Poesias e Contos

Aquele conceito de música

No momento mais mágico que se pôde haver,
Notei o vento conduzindo uma dança,
Dizendo dançar o amor
Na música cantada por eles,
Eles, os passaros,
Que vivem cantarolando a as alegrias da vida,
Cantando as mais belas notas musicais
E criando uma orquestra natural de passaros e ventos.

Música, minha música.
Música, minha vida.
Música, minha paixão e amor.

Seja por um grito, um sopro ou um toque de dedos.
Música é sempre bom,
Música é amar,
Música é sentir,
Música é viver,
Música é poesia,
Música é representar o que você é.

Cantar, tocar, dançar.
Tudo é música quando você se torna um poeta,
Tudo é parte natural da felicidade.
Estar de bem com você é brincar de música,
Estar de bem com a vida é ser músico,
E ter alguém para cantar as alegrias de tê-lo
Aí sim, você se torna parte da música mais bela
E transforma-se na música que os passaros cantam
E na dança que o vento ama dançar.

Gabriela Guimarães

**Meu conceito de música??
Ter você aqui bem perto de mim.**

Flor de sangue

Minhas armas principais de defesa
Não estão apenas na minha forma de olhar e sorrir
Meus lábios são como a escuridão Intensa
Pode deixá-lo vulnerável às minhas tentações
Fazendo de mim seu maior deslize e seu melhor desejo.

A Flor pintada do sangue que escorre do meu olhar
Facilmente te conduz a mim,
Te faz parte do meu corpo e metade do meu coração.

Intensidade e flexibilidade são necessários
Para ter a arma mortal
Que te fará seguir meus passos e tocar minha sombra.

Farei dos teus olhos os meus
E da sua boca a minha fonte,
Você virá a saciar minha fome de amor
E eu saciarei sua cede de fél.

Gabriela Guimarães

Mas um dia sem vc

O sol acaba de nascer e junto com ele meus sonhos vão embora...
Meus pensamentos viajam até onde você está só para te dizer eu te amo...
Eu fico aqui o dia inteiro sozinho e eu preciso do seu carinho antes que eu comece a chorar...
Mas um dia sem você ...
Meu coração sente sua falta...
O tempo passa rapidamente e assim é mais um dia sem você ...
Eu não sei com dizer que eu te amo...
Eu já fiz isso uma vez e você nem ligou...
Olho para o céu e vejo as estrelas brilhando e eu juro que um dia entre elas eu também vou brilhar...
Mais um dia sem você...
Meu coração sente sua falta ...
As estrelas já choram comigo e assim é mas um dia sem você...

Rafael Paz

Absurdo

Pessoas pelas quais temos indignação
Feitos pelos quais temos repugnancia
Momentos absurdos pelos quais não podemos sentir o perdão

Uma vida tirada por uma pipa
Um amor destruído pela traição
Uma luz apagada pela escuridão que traz o sangue

Absurdo, é tomar uma decisao egocentrica
Absurdo, é saber da ética e agir sem a cuja dita
Absurdo, é ter ciencia da destruição e atuar junto a ela

Onde está o coração daquele que diz amor?
Onde está a competencia do que diz poder?
Por que destruir a felicidade tão bela?

Absurdo, é ter braços, pernas e um coração
E não ser capaz ao menos de sentir
De arrepender-se.
Absurdo, é aquele que mesmo sendo homem
Não é capaz de viver como ser humano.

Lágrima da esperança.

Lá estava ela! Sentada novamente naquela mesma pedra, que cumprimentava os visitantes da cidade. Ela parecia esperar por alguém, alguém que não iria chegar.
Na cidadezinha, onde poucos a habitavam, ela era a mais doce, sua beleza era simplesmente esplendida, olhar suas curvas era como viajar no oceano sem fim, era singela e amável.
Há quem diga, por aqui, que o grande amor de sua vida foi lutar pela liberdade, era o guerreiro mais requisitado da cidade, mas ninguém sabia por certo.
O olhar dela triste, no horizonte se perdia, voava livre com os pássaros, choravam a dor da provável perda. O tempo foi passando, os anos se aproximavam vagarosamente e sua beleza já não era tão clara.
Naquele horizonte, ela ainda se perdia, no mar da tristeza ela ainda mergulhava por não ter nem uma noticia se quer, e sentada na pedra que cumprimentava os visitantes da cidade, ela teve um sentimento bom de conforto. Aquele vento que sua face banhou, pareceu diferente, era mais suave e sutil.
No horizonte, ao findar a tarde, um homem estranho, um tanto novo, mediano e simples, se aproximava da cidadezinha.
Ele chegou perto dela e lhe entregou uma carta com uma rosa murcha e muito seca e foi embora novamente, sem uma palavra sair de seus lábios. Logo, escuto a gota pingar no chão, um leve sorriso de conforto enfeitou seu rosto enrugado da velhice. Ela leu, releu, e leu novamente. E depois quando a o sol tocou o chão do horizonte, ela levantou da pedra, saiu com um vestido bonito, sapatos de saltos curtos revestidos de camurça, seus cabelos grisalhos soltos. Ela estava como jovem novamente, e saiu pelo horizonte a fora.
Há quem diga, por aqui, que ela se perdeu no horizonte como seu olhar, mas há quem diga que após ler a carta ela foi ao encontro do seu amor. Não se sabe por certo oq estava escrito na carta, a imaginação de cada pessoa voa e escrevia as palavras das linhas conforme o seu coração ditava.
A carta nunca foi encontrada, pois, consigo, ela a levou. Pétalas da rosa velha e seca ficaram no chão da cidade e a lembrança do olhar distante ficou no coração de todos, mas aquele semblante de alegria e conforto ninguém nunca compreendeu, no lugar da lágrima que banhou o chão perto da pedra, nasceu uma roseira que nunca morreu. Pois acreditasse que aquela foi a lágrima de esperança que transformou o choro em alegria e a morte em vida!!

O músico-poeta

Descendendo um olhar de luz,
A amizade brilhou
Entre um músico-poeta e eu
Mas bastaram umas poucas frases
Para que as cores primárias da paixão
Colorissem aquele sentimento tão casto e imaculado.

Sobre os bancos negros
O doce sabor de seus lábios adoçou o meu dia.
Ali me senti voar livre, cortando o vento
Em seu estado de tensão.
Ali quebrei regras rígidas da confiança e do amor.

O tempo passou,
O doce beijo jamais perdera o sabor de sua doçura.
A saudade berrante clamava por sua boca e
Ele ouviu sua voz e mandou sua poesia musical
Tão leve, tão leve quanto flocos de algodão.

Ali estava ele a minha espera
Sentir novamente sua boca era magnífico,
Mas as regras da ética
Não permitia cumplicidade entre nós.

Mesmo sem permissão
A paixão queimava em meu corpo
Tomando seu espaço em mim
Fazendo a luz das notas, que saiam do seu sopro,
Brilharem no meu coração.

Mas por um motivo inexistente,
O músico-poeta começou a ter descaso,
Mesmo dizendo amor por mim.
Entender sua atitude, impossível
Compreender os sentimentos de um poeta, árduo demais para mim.

O sofrimento tomou-me por completa,
A saudade, infeliz saudade,
Chorava a dor de não ter uma frase sua
Ou quem sabe uma nota que saísse do seu sopro.

Desprezo, descaso, decepção.
A solidão não era tão clara,
Existia alguém alem dele,
Mas, não com seus encantos
Não com seu sopro mágico
Que se revertia em poesias e notas musicais.

Daqueles momentos portentosos, lembranças
Daquele sofrimento inconsumível, experiência
Daquele músico-poeta, uma poesia
Pelo homem que me roubou o coração,
Um amor‼

Gabriela Guimarães

Poesias e Contos

Citações de grandes filósofos

sexta-feira, 11 de junho de 2010

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